Esta entrada también está disponible en:
Español (Espanhol)
English (Inglês)
العربية (Árabe)
Aaiún ocupada. (Equipe Media) – As autoridades de ocupação marroquinas, em 1 de abril de 2018, levaram dois jornalistas saharauis para a prisão negra em El Aaiún ocupada; depois de passarem 72 horas em prisão preventiva dentro da esquadra de polícia na cidade de Smara ocupada.
As falsas acusações que as autoridades de ocupação fabricaram, contra os dois jornalistas, são: tentativa de homicídio de um policial, barricadas e funcionários públicos humilhantes no desempenho de suas funções. Ambos os jornalistas – Mohamed Salem Mayara e o fotógrafo Mohamed Aljomayaai – foram presos num café em vias públicas.
A detenção ocorreu um dia após a publicação de um relato televisivo saharaui que mostra os protestos saharauis, o caos da segurança na cidade que levou os colonos marroquinos a atacarem os activistas saharauís, ferindo mais de cinco deles. O relatório também mostra quando os ativistas são transferidos para o hospital da cidade, e lhes é negado atendimento médico.
Segundo a activista saharaui dos Direitos Humanos, Salek Batal, que vive na cidade ocupada de Smara, a detenção dos jornalistas é uma represália contra o colectivo Smara News, onde trabalham os dois jornalistas presos. O grupo mediático conseguiu, apesar do cerco militar e da polícia, mostrar a realidade da situação da cidade ocupada ao mundo. Batal acrescenta que a campanha de prisões vem no contexto de aterrorizar os ativistas saharauís nos territórios ocupados, especialmente antes da reunião do Conselho de Segurança sobre a questão ocupada do Sahara Ocidental.