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Nova Iorque, 22 de novembro de 2020 (SPS) – A Missão Permanente de Timor-Leste junto das Nações Unidas reafirmou que o referendo sobre a autodeterminação continua a ser “crucial” como mecanismo que garante “um processo justo, livre e democrático” para o auto- determinação do povo do Sahara Ocidental.
Numa carta dirigida ao presidente do Conselho de Segurança, Timor-Leste lamentou profundamente o conteúdo “impróprio e inaceitável” de uma carta emitida por Marrocos em Nova Iorque, acrescentando que a sua Missão Permanente rejeitou a tentativa de Marrocos de negar o direito soberano de um Estado-membro exercendo seu direito legítimo à soberania de acordo com a Carta das Nações Unidas e os regulamentos do Conselho de Segurança.
A carta recordava que Timor-Leste estabeleceu relações diplomáticas com a República Árabe Saharaui Democrática (RASD) em 2002, sublinhando que reconhece a Frente Polisário como legítima representante do povo do Sahara Ocidental.
A nação do Sudeste Asiático apelou ao reatamento das negociações entre Marrocos e a Frente Polisário “sem condições prévias” com base no direito inalienável do povo do Sahara Ocidental à autodeterminação, de acordo com as resoluções pertinentes da Assembleia Geral e Segurança Conselho.