Fundação Nushatta | 18 de janeiro de 2019 Agadir- (Marrocos) Por volta das 5 da manhã, policias à paisana marroquinos invadiram a casa de um estudante saharaui e prenderam uma advogada polaca por ter encontros com estudantes saharauis pró-POLISARIO. A Fundação Nushatta descobriu que este incidente teve lugar anteontem, a 16 de janeiro na cidade de Agadir, Marrocos.
Os serviços secretos marroquinos mantiveram a advogada polaca, Sra. Justyna Paulina Wróbel sob vigilância apertada por 512,66 km desde que ela foi deportada no último domingo do posto de controle na entrada de El-Aaiun no Sahara Ocidental para Agadir, onde ela teve que suportar interrogatório e investigação ilegais pelas autoridades marroquinas sobre os motivos da sua visita.
“Você sabe o motivo”, foi a única resposta de um dos oficiais marroquinos às perguntas da Sra. Paulina Wróbel em protesto contra o mau uso da autoridade, a prisão ilegal e os maus tratos que ela experimentou, que estavam completamente à margem dos procedimentos de direito devido à ausência de um mandado de busca.
A casa onde a Sra. Justyna Paulina Wróbel se encontrava, pertence ao Sr. Elbashir Ismaaili, estudante e activista saharaui que trabalha no campo do activismo cultural.
Ismaaili disse à Fundação Nushatta numa chamada telefonica que policias à paisana invadiram a sua casa e insultaram verbalmente e ameaçaram prendê-lo e a outros dois colegas. Além disso, os policias apreenderam os seus telefones e revistaram a casa inteira enquanto eles foram forçados para um canto do hall.
A Sra. Justyna Paulina Wróbel foi novamente investigada por duas horas na sede da polícia de Agadir e mais tarde foi forçada a deixar Marrocos para a Polônia sob circunstâncias muito desumanas e duras.