Diante da repressão selvagem e repetidos ataques violentos contra a população saharaui indefesa no Sahara Ocidental ocupado pelo exército marroquino, queremos denunciar os assassinatos, como o da jovem Sabah Azman Hamida, 23, atingida deliberadamente por um veículo das forças auxiliares, invasão de casas, sequestro de adolescentes, causando-lhes ferimentos graves. Queremos denunciar a cumplicidade do Governo espanhol, que olha para o outro lado, e exortamos vivamente a intervir de forma decisiva e exigir que o Reino de Marrocos respeite os mais elementares Direitos Humanos, faça cumprir as resoluções das Nações Unidas e pare de vender material Anti-motim espanhol com o qual o povo saharaui é massacrado que se manifesta pacificamente pela liberdade e independência do seu país.
Que ele esteja interessado nos feridos e desaparecidos, na brutal repressão que a população saharaui está a sofrer e, quando fala da defesa dos direitos humanos na Venezuela ou na Síria, solicita à MINURSO que alargue o seu mandato à protecção dos direitos humanos. Que ele defenda perante as autoridades de Marrocos, para poder entrar no Território para informar da situação séria que esta cidade irmã está a viver, e não prender os jornalistas saharauis que tentam informar. Marrocos não quer saber o que acontece no chamado “Guantánamo” saharaui.
Esses métodos odiosos fazem parte da mesma política de opressão praticada, durante décadas e com impunidade, pelo regime marroquino no Sahara Ocidental. A gravidade desta situação aumenta, e deriva do facto de não respeitar o direito à autodeterminação, mas também da estagnação em que se encontra o processo de paz, devido à impunidade e intransigência de Marrocos, apoiada pelos seus aliados, especialmente França e Espanha
LIBERDADE PARA os PRESOS POLÍTICOS SAHARAUIS
O POVO SAHARAUI NUNCA CAMINHARÁ SÓ!