PUSL.- Na sexta-feira, dia 27 de Setembro, Mohamed Lamin Boudnani foi condenado sob uma falsa acusação de “insultar um funcionário público” pelo tribunal de El Aaiun.
No passado dia 23 de Setembro Boudnani foi convocado a apresentar-se na policia, quando chegou foi surpreendido com um interrogatório onde foi informado pela primeira vez que tinha um mandato de captura desde 2016.
Esta afirmação por parte das autoridades Marroquinas é inverosímil visto que o Sr. Boudnani não estava escondido, tem o mesmo domicilio há vários anos, cruza com agentes da policia e gendarmaria diariamente nas ruas de El Aaiun e assim que convocado se apresentou na policia.
Após o terem inicialmente acusado de ter participado em distúrbios no passado dia 19 de Julho, após a vitória da equipa argelina na Copa de África, passaram a acusa-lo de “insultos a um funcionário público”.
Na manhã de dia 26 de Setembro foi presente ao juíz de instrução no tribunal de recursos de El Aaiun e o procurador do Rei enviou-o directamente para a prisão negra de El Aaiun.
O Sr. Boudnani é um conhecido activista pelo direito à autodeterminação do Povo Sahara que tem sofrido perseguição pelas autoridades marroquinas e cuja casa foi objecto de vigilância devido às suas actividades não violentas e participação em manifestações pelo direito do seu povo conforme consagrado pelo direito internacional.