PUSL .- Em 30 de outubro, o grupo de estudantes saharauis que protestam desde 1 de outubro em Rabat, em frente ao edificio da Universidade que reivindicam o direito de se matricular na referida universidade, entrou em greve de fome.
O precário estado de saúde dos estudantes, devido ao longo período de protesto que eles já concluíram, a greve de fome logo teve um custo, tendo que ser hospitalizados quatro deles a 1 de novembro. Neste momento, eles já deixaram o hospital e continuam o seu protesto junto com os seus parceiros.
O protesto estudantil é devido à recusa das autoridades marroquinas em permitir que eles se matriculem nos cursos de ciências sociais e de direito da Universidade de Rabat. Os funcionários alegam que o Conselho da Universidade afirma que eles não têm o direito de se marticularem porque não residem em Rabat nem têm documentos de identidade emitidos em Rabat.
Este argumento não se aplica aos marroquinos que chegam de todo o Reino de Marrocos e mesmo dos territórios ocupados do Sahara Ocidental.
Esta medida não é a única dificuldade para os estudantes saharauis que todos os anos se vêem com mais impedimentos para continuar o seu ensino superior.
Há 8 estudantes saharauis aos quais foi negado o direito de se inscrever, mas há 20 manifestantes, em solidariedade que demonstra a unidade entre os saharauis, uma povo que resisti de forma não- violenta desde 1991 (quando o acordo de cessar-fogo foi assinado).