PUSL.- 9 anos após o desmantelamento do acampamento de Gdeim Izik, um protesto não violento que reuniu dezenas de milhares de saharauís durante um mês nos arredores de El Aaiún, territórios ocupadod do Sahara Ocidental, Marruecos continua a torturar os presos politicos e a explorar e roubar os recursos com a cumplicidade da comunidade internacional.
As Nações Unidas que assistiram silenciosamente ao desmantelamento, sequestro e tortura da populaçāo saharaui em 8 de Novembro de 2010, continuam a não agir para proteger a população.
Nas prisões marroquinas mais de 50 presos politicos apoderecem, são vitimas de tortura, maus tratos e isolamento.
O grupo de Gdeim Izik, agora composto por 19 presos politicos dispersos por 5 prisões marroquinas, sofre represalias diárias apesar dos apelos repetidos da Amnestia Internacional, Human Rights Watch e outras ONG’s e da própria ONU para que se respeitemos direitos mais elementares destes presos.
O secretário geral das Nações Unidas alertou no seu relatório recente para as queixas apresentadas pela advogada destes presos, Maître Ouled, ao comité contra a tortura. Os presos continuam a ser vítimas de maus tratos, tortura, isolamento e negligência médica.
As familias dos presos de Gdeim Izik siguem vitimas de represalias, inclusive os filhos e filhas menores destes heróis saharauís.