PUSL.-O ativista e preso político, saharaui Mohamed Lamine Haddi, está hoje 63 dias sem contacto com a sua família.
Mohamed Lamin Haddi foi condenado a 25 anos de prisão após o julgamento injusto de ‘Gdeim Izik’, com base em confissões obtidas sob tortura. Desde a sua prisão em 2010, ele esteve em prisões a mais de 1000 km de sua terra natal, o Sahara Ocidental, e está isolado há mais de 3 anos.
Haddi sofre de úlceras graves e tem sido vítima de negligência médica intencional, tortura, abuso físico e psicológico e assédio desde a sua detenção em 2010. Esta situação, juntamente com a recusa de Marrocos em permitir que ele se comunique, levanta preocupações e questões sobre o seu destino. principalmente em relação ao isolamento e às condições de saúde.
No dia 1º de março, a mãe, a irmã e o irmão de Haddi foram à prisão de Tiflet2, mas não tiveram autorização para entrar, ou falar com ele.
Há 63 dias realizou uma curta chamada com a familia e desde então não há mais noticias.
Apelamos às Nações Unidas, ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a todas as organizações internacionais que lidam com direitos humanos, a tomar medidas urgentes para proteger Haddi de quaisquer medidas retaliatórias às quais ele possa ser exposto dentro da prisão de Tiflet 2 e todas as medidas necessárias para exercer pressão sobre o Estado marroquino no sentido de prestar cuidados de saúde adequados, garantir a transferência de Mohamed Lamine Haddi, para uma prisão no Sahara Ocidental perto da sua residência, El Aaiun, e permitir o contacto com a sua família.
(para obter mais informações, consulte aqui: https://porunsaharalibre.org/tag/mohamed-lamin-haddi/)