PUSL – 13 anos após o desmantelamento do acampamento de Gdeim Izik, um protesto não violento que reuniu dezenas de milhares de saharauis durante um mês em torno de El Aaiún, territórios ocupados do Sahara Ocidental, Marrocos continua a torturar presos políticos e a explorar e roubar recursos com a cumplicidade da comunidade internacional, e a matar civis.
As Nações Unidas, que testemunharam silenciosamente o desmantelamento, rapto e tortura da população saharaui a 8 de Novembro de 2010, continuam a não agir para proteger a população. O Conselho de Segurança das Nações Unidas e o Secretário Geral são directamente responsáveis por todas as violações de direitos humanos cometidas por Marrocos devido a inacção da ONU.
Nas prisões marroquinas, mais de 50 presos políticos estão a definhar, vítimas de tortura, maus-tratos e isolamento.
O grupo de presos políticos de Gdeim Izik, dispersos em prisões marroquinas, sofre represálias diárias apesar dos repetidos apelos da Amnistia Internacional, da Human Rights Watch e de outras ONG para que os direitos mais básicos destes presos sejam respeitados e das decisões do Comitê contra a Tortura que não são respeitadas por Marrocos.
As famílias dos presos de Gdeim Izik continuam a ser vítimas de represálias, incluindo os jovens filhos e filhas destes heróis saharauis.