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Shaheed El-Hafed, 10 de setembro de 2023 (SPS) – O ministro saharaui dos Negócios Estrangeiros, Mohamed Sidati, reiterou no domingo que a resolução do conflito no Sahara Ocidental deve estar em conformidade com a Carta das Nações Unidas e a Carta Constitutiva da União Africana (UA). Esta declaração foi feita em resposta a uma declaração do seu homólogo marroquino, que persiste na “solução colonizadora e na sua procrastinação”.
Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros saharaui, a diplomacia marroquina, no seguimento do encontro entre o enviado pessoal do secretário-geral da ONU, Staffan de Mistura, e o ministro dos Negócios Estrangeiros do Estado ocupante marroquino, emitiu um comunicado reafirmando a persistência do Reino de Marrocos em violar as exigências da legalidade internacional e a sua intenção de minar os esforços para uma resolução pacífica do conflito do Sahara Ocidental, dificultando o trabalho do enviado pessoal da ONU no Sahara Ocidental.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros saharaui “reafirma a sua condenação da perigosa escalada do Estado de ocupação marroquino e adverte contra as suas repercussões destrutivas para a paz, a segurança e a estabilidade em toda a região”. A diplomacia saharaui reafirma que a única solução é aquela que se alinha com a Carta da ONU e a Carta Constitutiva da UA, que reconhecem o direito inalienável e imprescritível do povo saharaui à autodeterminação e à independência.
A declaração apela ao Conselho de Segurança da ONU para que cumpra as suas responsabilidades, permitindo urgentemente que a Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sahara Ocidental (MINURSO) cumpra os seus mandatos, nomeadamente a organização de um referendo de autodeterminação para o povo saharaui, em conformidade com o Plano de Resolução da ONU-OUA de 1991. Este plano foi assinado pelas duas partes em conflito (Marrocos e a Frente Polisario) e adotado pelo Conselho de Segurança da ONU